Carla Stellweg é uma latino-americanista que já trabalhou como diretora de museu, escritora, editora, curadora e professora. Ela é considerada uma pioneira por seus esforços para a introdução da arte contemporânea latino-americana e latina na cidade de Nova Iorque. Stellweg iniciou sua carreira trabalhando como curadora assistente para Fernando Gamboa, o renomado construtor de museus que organizou diversas exibições internacionais sobre a arte e a cultura mexicana. No Museo de Arte Moderno, na Cidade do México, ela fundou e editou Artes Visuales – a primeira revista de arte contemporânea bilíngue, que tornou-se renomada por sua reportagem sobre a arte latino-americana, internacional e conceitual. Ela também atuou como diretora adjunta do Museo Rufino Tamayo, no Parque Chapultepec, na Cidade do México. O arquivo de quarenta anos de Stellweg, composto de sua obra de curadoria, seus textos e suas atividades profissionais, está abrigado na Special Collection Library, na Stanford University.
Martha Hellion é uma artista visual, publicante radical e curadora freelance. Ela é fundadora do Centro de Pesquisa e Documentação de Publicações de Artistas na Cidade do México – uma instituição que apresenta, distribui e dissemina publicações. Hellion é também editora de Ulises Carrión: Libros de artista (Universidad Nacional Autónoma de México, 2003). Juntamente com David Mayor, Chris Welch e Madeleine Gallard, ela fundou a Beau Geste Press, uma empresa associada à Fluxus, que fez parte da vanguarda transnacional nos anos 70. O coletivo publicou oito edições da revista Schmuck de 1972 a 1978. Eles também publicaram livros de artistas de Felipe Ehrenberg, David Mayor, Carolee Schneemann, Michael Nyman, Michael Legett, Allen Fisher, Ulises Carrión e Cecilia Vicuña. O objetivo da editora era publicar materiais que promovessem relações internacionais entre artistas visuais.